Deslumbrante refúgio na Serra Gaúcha proporciona bons momentos em meio ao verde

Com arquitetura singular, residência em Gramado entrega visual enriquecedor por dentro e por fora

Árvores nativas da Serra Gaúcha, como araucárias e pinheiros alemães, além de animais e aves exóticas, como gralhas azuis, lebres, tucanos e bugios, fazem parte da exuberante vista da Casa Terras Altas, localizada no alto de uma colina em Gramado (RS). Assinada pelo escritório Mayresse Arquitetura, a morada em concreto aparente e madeira natural emerge em meio às copas das araucárias. Com um declive acentuado, o lote onde está situada a casa foi cuidadosamente indicado pelo arquiteto fundador do escritório, Cadu Mayresse, seguindo as características que os moradores – um casal com duas filhas jovens – buscavam. A família desejava estabelecer nesta cidade sua morada de férias para aproveitar bons momentos em meio ao verde, com segurança e privacidade.

Em uma área total de 300 m², com vista para a natureza exuberante, o projeto conta com arquitetura minimalista e contemporânea. A fachada totalmente privativa é composta por dois volumes puros, desencontrados, em concreto aparente com ripados de madeira, que formatam a estrutura da residência com aspecto brutalista.

Coração da residência, a área social é aberta para uma Área de Preservação Permanente (APP) logo em frente. Banhados pelo visual da natureza e o pôr do sol, salas de estar, jantar e gourmet integram-se com o deck externo com piscina de borda infinita. Ali, a brutalidade do concreto aparente soma-se ao minimalismo das grandes aberturas de vidro que lateralizam o estar social, permitindo luz natural em abundância e conexão com o exterior. O projeto luminotécnico é minimalista e aconchegante, com luz suficiente para ambientar cada cômodo, sem perder a sensação de acolhimento necessária em uma casa de serra. Este primeiro pavimento também é composto por uma suíte de hóspedes, lavabo e área de serviço.

Seguindo para a área íntima, uma escada linear é iluminada por uma zenital no teto – como forma de conexão com o externo e como forma de eficiência energética – que acompanha seu movimento e evidencia os degraus de madeira natural. No segundo pavimento, três suítes (sendo uma máster) conectadas por um corredor – com um amplo armário criado como rouparia de apoio – se abrem para a varanda com vista eterna para a o vasto jardim natural da área de preservação ambiental.

Já na fachada frontal, abaixo do balanço que molda o volume superior, encontra-se a garagem aberta, que também pode ser utilizada como varanda. Além disso, sustentabilidade também faz parte do projeto. Foram instaladas placas fotovoltaicas para aquecimento de água e iluminação; e vidros duplos, para redução de entrada de frio, ruídos, controle do calor e luminosidade. Assim, este lar se tornou o lugar dos sonhos para os moradores aproveitarem as férias e finais de semana.

Leia a matéria completa na Edição 173 da Revista Decor.