Apê Amazônia oferece refúgio natural e contemporâneo em São Paulo

Com intervenções estruturais, o projeto assinado pela arquiteta Giovanna Gogosz incorporou o design biofílico, com muitas plantas, jardim vertical e cores variadas, criando um refúgio natural no meio da cidade

Ousado, singular e colorido, o projeto assinado pela arquiteta Giovanna Gogosz está localizado na Vila Romana, em São Paulo. Com a reforma, incluindo intervenções estruturais, o lar se tornou aconchegante e suave. Para deixar o imóvel de 230 m² mais funcional de acordo com as necessidades da família – um casal com uma filha pequena e um bebê – foi preciso reformular espaços, mudar revestimentos e retirar os móveis planejados da cozinha, deixados pelos antigos moradores. Diante da versatilidade da flora e fauna do país, a natureza brasileira serviu como fonte principal de inspiração para a concepção do projeto. Sob o conceito do estilo contemporâneo aliado à conexão com o meio ambiente, a arquiteta aplicou o design biofílico, com muitas plantas, jardim vertical e cores variadas. Por todas essas características, o projeto recebeu o nome de Apê Amazônia, podendo ser considerado um refúgio natural no meio da cidade.

Entre os destaques, a marcenaria aparece em vários cômodos e detalhes, trazendo o clima de aconchego por meio de elemento natural e deixando a estética atual. Para as áreas sociais – estar, cozinha e gourmet -, a escolha do piso em porcelanato trouxe leveza e praticidade para a limpeza diária. Como parte integrante e fundamental da natureza, as cores foram exploradas em suas variações, assim como elementos e estampas.

No estar, o tapete principal tem as cores verde e amarelo, que lembram o Brasil. O colorido confere vivacidade ao recinto, contrastando com os tons suaves da marcenaria e o toque levemente verde do sofá. Um detalhe que marca estrategicamente o espaço é a madeira utilizada no painel da televisão que sobe ao teto, criando uma espécie de caixa.

Pendentes dourados garantem charme à área de jantar, juntamente com o brise, que possibilita avistar o gourmet em estilo minimalista. Com predominância da madeira em seu tom natural, o mobiliário contrasta com o teto e as paredes com aplicação de cimento queimado.

Ao lado da sala foi criado um local especial e dedicado aos pequenos: a brinquedoteca. Sob o tema safari, as paredes foram decoradas com pinturas feitas à mão por uma artista. O lúdico está em todos os cantos, na composição com os animais de pelúcia, nos brinquedos e na árvore em marcenaria. Além disso, a porta de correr permite a integração deste espaço com a sala de estar.

Também na área social, um armário baixo delimita os espaços entre estar e varanda, essa com abundância dos tons terrosos nas poltronas e várias cores no tapete. O ambiente foi estruturado para momentos de lazer e conta com uma espaçosa chaise, que junto ao verde do paisagismo destaca o sentimento de bem-estar e convívio natural. Como forma de trazer ainda mais harmonia para o lar, a arquiteta utilizou a psicologia das cores e trouxe o verde claro fosco como protagonista da cozinha, trazendo suavidade e estabilizando o controle emocional diante dos alimentos.

Já na suíte máster o aconchego é ressaltado em todas as partes, assim como o design e composições ousadas. Além do destaque da madeira, a parede com a TV recebeu revestimento com a pedra cimentícia Atacama, conferindo personalidade e beleza. No banho foi instalado um grande vidro com visibilidade para o dormitório, sendo possível manter a privacidade ao acionar a cortina blackout. Em branco com detalhes cromados, o charme fica por conta dos detalhes em madeira e da parede em tons de azul e verde junto à banheira. O lavabo segue a proposta elegante do uso de marcenaria e aplicação de jardim vertical. Já o projeto luminotécnico evidencia a modernidade e o minimalismo das luzes em LED instaladas em pontos estratégicos. Minimamente detalhado, o apê Amazônia explora e garante a conexão ambiental com primazia e rara beleza.

Leia a matéria completa na Edição 169 da Revista Decor.
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