Casa da década de 1970 ganha reforma acolhedora

O projeto, assinado pela arquiteta Marcela Madureira, traz muito verde, cores e estampas para a morada

Uma rara morada da década de 1970 foi encontrada em São Paulo, capital, por um casal cheio sonhos. Repleta de histórias e bem conservada, a casa de 220 m² teve pisos em marchetaria e janelas e portas arredondadas preservados. Para melhorar a circulação e trazer luz natural, algumas paredes foram abertas. Além disso, portas foram removidas, janelas foram trocas de posição, o muro foi ampliado, o quarto que ficava em cima da edícula foi demolido e a área externa foi completamente refeita. A arquiteta Marcela Madureira foi a responsável por dar vida nova à casa e transformá-la em um lar aconchegante, com bastante verde, cores e estampas que representam a história e o estilo de vida dos moradores.

Com décor descontraído e alegre, a morada recebeu objetos trazidos de viagens, outros garimpados e outros que contam uma história, muitas plantas, peças artesanais e de palha e produtos da Shopkola. Logo na entrada, o espaço da sapateira foi delimitado com uma pintura caixa em cor terrosa. Na sala, o piso foi mantido e a parede foi descascada para trazer um ar de rusticidade com tijolinho aparente pintado de branco. Ali, a porta do escritório foi removida e a abertura ampliada para criar uma sala com um pequeno bar e um sofá para leitura, que também serve de sofá cama. No home office, a janela foi trocada de lugar, posicionando-a para os fundos, trazendo mais claridade.

A sala de jantar e a cozinha receberam diversas intervenções, pois eram cômodos fechados com portas. Assim, os ambientes ficaram abertos e com boa circulação. Na cozinha, a bancada de apoio ganha destaque, enquanto no jantar, o papel de parede é o protagonista.

Já na área íntima, a suíte do casal é clean e aconchegante, com armários em branco e parede de tijolinho aparente, enquanto o verde delimita a cabeceira e traz cor para a janela. No banheiro, destaque para o revestimento metro White e para a banheira feita em cimento queimado. Além disso, o dormitório principal ganhou uma porta para a sacada do cômodo, que antes tinha acesso pela lateral. Do lado de fora, o muro foi ampliado para dar mais privacidade ao casal, o piso fulget foi instalado, um banco de cimento queimado foi posicionado em frente a um tacho para lareira, além de móveis e plantas que criam um ambiente externo aconchegante.

Nos fundos da casa, duas portas foram abertas – na cozinha e na sala de jantar – para dar acesso a uma área de refeições externa. Ali, todo o piso e contrapiso foram removidos para receber o jardim, a piscina e o deck. Os muros ganharam as cores usadas no lado de dentro. Além disso, o andar de cima da edícula foi removido para trazer mais claridade e receber outra área de banho de sol, que tem guarda corpo feito com a antiga grade da sacada do casal. Um espaço perfeito para o casal e seu cachorro passarem os finais de semana ao lado da família e dos amigos.